Aproximadamente 5 mil empregos deverão ser gerados pela construção civil em 2017. A previsão é do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-AM). “Se as obras continuarem com um bom ritmo neste novo ano, podem ser gerados até 5 mil empregos”, afirmou o presidente do Sintracomec-AM, Cícero Custódio, ao ressaltar que desde o mês de setembro de 2016, quase 1,5 mil postos de trabalho foram criados no Estado.

Conforme Custódio, as funções que mais devem ser contratadas nos próximos 12 meses são as de servente de pedreiro, por ser a mais barata, e a de pedreiro, a mais especializada do segmento.

Segundo ele, em 2016, as contratações no setor ficaram aquém das expectativas. “Muitas empresas não recebiam o pagamento e, dessa forma, era impossível honrar os compromissos com os trabalhadores. Além disso, muitas dessas empresas recuaram na hora de iniciar ou levar adiante uma obra”, ressalta.

Perspectiva

Driblar a crise financeira que atingiu todos os setores da economia brasileira e, ao menos, manter o que foi alcançado durante o ano de 2016. Esses são os planos de representantes da construção civil no Amazonas para o ano de 2017 que, por enquanto, preveem crescimento tímido de 0,5% nos próximos 12 meses no Estado.

As mudanças econômicas e financeiras não favoreceram as vendas de imóveis ao longo de 2016, o que fez com que o mercado apenas registrasse um equilíbrio em comparação ao ano de 2015. “O nível de crescimento se manteve dentro da média esperada. Houve uma redução de tudo o que se pode imaginar, os imóveis não foram tão vendidos quanto gostaríamos. Nos primeiros meses”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Frank Souza. “Nossa expectativa de avanço no setor está moderada devido aos baixos números registrados neste ano”, complementa.

O dirigente comenta ainda que, se no próximo ano a economia melhorar como um todo, o cenário de compras tende a crescer. “O volume de crédito vai aumentar e as vendas irão acontecer e não irão cair”, enfatiza Souza.

Minha Casa, Minha Vida

O presidente do Sinduscon-AM, Frank Souza, informa que a construção civil estima um salto de até R$ 300 mil no financiamento do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. “Vamos aguardar para ver o que o poder público vai fazer e lançar no mercado porque, primeiramente, é necessário retomar o melhor desenvolvimento dos cenários político e econômico do Brasil”, observa.

O governo federal tem se mostrado sensível às necessidades do setor da construção civil e sinaliza a possibilidade de ser dada autorização para o aumento do valor limite de comercialização dos imóveis na faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida nas capitais de maior
porte financeiro.

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