Os empresários da construção civil em Pernambuco estão cautelosos e aguardando uma definição do cenário político pós-eleição para planejar a estratégia do setor em 2015. Marcado por eventos como Copa, eleições e desaceleração econômica, o ano de 2014 foi morno para a atividade. A construção civil, que crescia a taxas exponenciais, fechou o primeiro semestre com avanço de 1,7% no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.

Reunidos em Pernambuco para participar da IX Feira Internacional de Materiais, Equipamentos e Serviços da Construção (Ficons), que começou ontem e segue até sábado no Centro de Convenções, empresários comentam o momento do setor. Na avaliação do presidente em exercício do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), José Antônio Lucas Simón, é preciso aguardar o resultado das eleições. Os candidatos se comprometeram a manter programas que estimulam o setor, a exemplo do Minha Casa, Minha Vida. Além disso, é preciso que outras obras substituam a desmobilização de outras. Com o fim da construção da Refinaria Abreu e Lima é preciso tirar o Arco Metropolitano do papel , sugere.

O gerente de negócios da Fortlev, Francisco Santana, diz que a empresa terá crescimento menor esse ano, em função da conjuntura nacional. Estávamos crescendo a uma taxa de até 30% ao ano, mas acreditamos que 2014 vai fechar em 20% , calcula. A gerente de Marketing da Iquine, Laura Barros, afirma que setor de retraiu, mas adianta que a empresa vai fechar com crescimento de 17% apesar do ano morno.

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