Nesta quinta-feira, seis centrais sindicais do país, entidades empresariais e representantes da sociedade civil, lançaram um documento propositivo com diretrizes a serem adotadas para reverter o atual quadro de estagnação econômica.

Entre as medidas propostas pelo Compromisso pelo Desenvolvimento estão estímulo para a geração de emprego, expansão da oferta de crédito para o consumo e ampliação do capital de giro das empresas, visando à retomada dos níveis produtivos de alguns anos quando o país crescia de forma, visível, com expansão do Produto Interno Bruto (PIB). A construção civil, por ser a porta de entrada no mundo do trabalho para um grande contingente de pessoas, mereceu menção especial no texto final. Também foi defendida a continuidade das investigações sobre corrupção, mas sem que isso represente a paralisia dessas empresas, que respondem por milhares de postos de trabalho.

Sem dúvida, num cenário político bastante conflagrado, vem em boa hora uma proposta que busca unir os setores encarregados de gerar a riqueza do país. Segmentos como a indústria, a própria construção civil, a agricultura e o varejo precisam contar com um ingrediente chamado confiança para que os investimentos necessários sejam realizados. O texto deverá servir de subsídio para uma interlocução com o governo da presidente Dilma Rousseff, que sabe o quanto é importante manter a governabilidade, mas que tal conquista depende fundamentalmente das melhorias na área econômica.

As providências necessárias para aquecer o mercado precisam ser adotadas com celeridade e embasamento.

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