“Star Wars” foi o que levou ao mundo da engenharia Grant Imahara, que trabalhou no programa de TV “Caçadores de Mitos” e nos efeitos especiais de filmes como “Jurasic Park”, “Matrix”, “Exterminador do Futuro” e nos três episódios da segunda trilogia de… “Star Wars”.

“Quando meu chefe disse que iríamos fazer, eu tive um orgasmo nerd”, disse durante sua concorrida apresentação na Campus Party nesta quarta-feira (27).

O engenheiro eletricista contou aos campuseiros como foi desenhar os cenários dos filmes e desenvolver o robozinho mais atrevido da galáxia, R2D2. “Em 1977, era okay colocar um ser humano dentro de um robô”, conta, acrescentando que seu desafio era criar um robô que se movesse autonomamente e não fosse apenas uma marionete.

Para contracenar as várias cenas dos filmes, ele e sua equipe criaram várias versões do R2D2. Uns mais rápidos para cenas de ação. Outros mais resistentes.

Além disso, ele teve de fazer do zero alguns dos cenários. Para ter acesso ao roteiro, conta, tinha de passar por um esquema de guerra: assinava um termo se comprometendo a não divulgar informações, entrava em uma sala selada e só então podia ler algo que pudesse ajudá-lo a criar o universo do filme.

Foi na época em que trabalhava para Industrial Lights and Magic, responsável pelos efeitos especiais dos filmes da Lucas Film, que Grant desenvolveu um hobby nerd. “Qual pode ser o hobby de um cara que gosta de robótica? Briga de robôs”, brinca. Ele montou o Deadblow, uma das maiores máquinas dessas disputas. “Ela foi patrocinada pelo George [Lucas, criador de ‘Star Wars’] e ele nem sabia disso”, afirma rindo.

Grant Imahara, engenheiro que ajudou a criar o robô R2D2, de 'Star wars' (Foto: Helton Simões Gomes / G1)Grant Imahara, engenheiro que ajudou a criar o robô R2D2, de Star wars

Deixe seu comentário aqui...