Os apartamentos compactos, com metragem até 45 m², eram um nicho pouquíssimo explorado há cinco anos na cidade de São Paulo, respondendo por menos de 1% do estoque total de imóveis novos. A situação despertou a atenção de empresas que investiram numa grande leva de projetos dentro desse ramo e cresceram rapidamente, atraindo consumidores que não tinham condições de pagar por unidades maiores. Hoje, porém, a impressão é de que esse novo mercado inchou. A crise cresceu, as vendas caíram e os compactos passaram a representar cerca de um terço de todo o estoque.

Em dezembro de 2010, a oferta de compactos na capital paulista contava com apenas 455 unidades. Já em dezembro de 2015, atingiu 8.227 unidades, o equivalente a um salto de 1.700%. No mesmo período, o estoque total na cidade avançou 125%, para 27.055 unidades, de acordo com lenvatamento do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

A pesquisa do sindicato mostra também que o setor de apartamentos de um dormitório, que engloba diversas metragens, terminou o ano de 2015 com um índice médio de vendas sobre oferta (VSO) de 4,4% ao mês. Neste ritmo a Projeto lançado pelo Vitacon no Bom Retiro, com unidades de 14 m² indústria demoraria 22 meses para comercializar todas as unidades disponíveis no mercado. O resultado mostra que o ritmo de comercialização está fraco e muito pior que a velocidade de vendas média do mercado, considerando todas as tipologias, que ficou em 17 meses.

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