Apesar da continuidade da crise, os preços dos imóveis na Ilha de Santa Catarina caem pouco. A pesquisa FipeZap que registra a variação dos preços de imóveis para compra em 20 importantes cidades do Brasil apurou que durante 2016 os preços de Florianópolis tiveram uma alta de 4,67%, a terceira maior do país, só atrás de Curitiba, 4,78% e Belo Horizonte, 4,74%. A variação abaixo da inflação em torno de 6,4% indica uma pequena queda real, mas reafirma que a cidade é uma das mais caras do país para morar e, de certa forma, preserva o valor dos investimentos no setor.

Conforme a pesquisa, Florianópolis fechou 2016 com o quinto mais caro Custo Unitário Básico (CUB), valor do metro quadrado construído do país, em R$ 6.592. A liderança continuou com o Rio de Janeiro, que encerrou 2016 com CUB de R$ 10.214, seguido por São Paulo com R$ 8.641, Distrito Federal R$ 8.497 e Niterói R$ 7.434.

Com a gradual recuperação da economia e queda dos juros, a expectativa é de uma retomada lenta das vendas do setor e do nível de atividade da construção no Estado. Isto porque o setor foi o que mais fechou postos de trabalho ano passado em Santa Catarina, cerca de 5 mil.

Impostos atrasados
O governo federal divulgou ontem no Diário Oficial da União a MP que permitirá pagar impostos e taxas atrasados com algumas alternativas, conforme a necessidade de cada um. Para a advogada tributarista Suzana Mello, de Florianópolis, ao contrário do que muitos esperavam, a MP não prevê redução de multas, juros e taxas, como nos Refis, mas é uma oportunidade de colocar as contas em dia e sair do cadastro negativo.

Prazo de 120 dias
A medida, que entrará em vigor após a regulamentação, se estenderá por 120 dias. Assim, os devedores terão tempo para avaliar as melhores opções de pagamento. Poderão ser parcelados débitos tributários e não tributários vencidos até 30 de novembro do ano passado.

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