O cohousing vem atraindo os olhares de brasileiros que buscam envelhecer com qualidade de vida, autonomia e conexões sociais. Este modelo de moradia é um tipo de comunidade em que um grupo de pessoas tem a intenção de planejar uma vida em conjunto. Para concretizar este projeto abrangente e complexo, é necessário o envolvimento de uma equipe de profissionais multidisciplinar capacitada para conduzir o processo com o grupo e a concepção do empreendimento.

Pensando em preparar o mercado brasileiro para atender à demanda que começa a surgir, a Universidade Secovi, em parceria com a Free Aging, oferece de 19 a 21 de outubro o curso Planejamento e Implantação de Cohousing. A iniciativa será ministrada pela arquiteta norte-americana Laura Fitch, especializada em cohousing na Dinamarca e com larga experiência em projetos de cohousings nos EUA, sendo residente de um, o Pioneer Valley, há mais de 20 anos.

Como montar um cohousing – Das reuniões iniciais com os primeiros interessados, começa-se a formar o grupo, que vai atraindo amigos dos fundadores. Só a partir de muitas reuniões, onde os participantes do grupo vão se conhecendo e delineando como e onde querem morar, quais espaços comuns e que atividades querem ter no cohousing, é que se parte para o projeto de implantação: a concretização dos desejos dos participantes.

O processo normalmente é longo, podendo levar de dois a três anos ou mais. “Para ter êxito, é recomendável que seja conduzido por um profissional como mediador. Seu papel é essencial e pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso”, explica Edgar Werblowsky, da FreeAging, dedicada a criar e planejar soluções para um envelhecimento com qualidade de vida, parceira da UniSecovi.

O trabalho desse profissional é gerenciar os processos de decisões do grupo. Ele tanto pode ser um arquiteto com experiência em negociação, como um mediador familiarizado com técnicas de governança, como sociocracia ou governança dinâmica, por exemplo.

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