O setor lançou 40.177 unidades residenciais na capital e Grande SP em 2015, com valor global de R$ 17,3 bilhões, de acordo com a Embraesp, responsável pela pontuação final das premiadas. Este ano, 24 empresas ganharam o Top Imobiliário, com destaque para Gafisa – 1º lugar nos rankings das incorporadoras e das construtoras – e Abyara, campeã entre as vendedoras, além da Cyrela, Econ, Eztec e Diálogo, laureadas em duas categorias.

Apesar da crise, os números de São Paulo impressionam. De acordo com a Embraesp, os lançamentos residenciais na capital em 2015 totalizaram 2,4 milhões de m2, o que corresponde à área idêntica ao distrito da República, no centro da cidade. Nos cálculos da consultoria Neoway Criactive, esse volume de construção consumirá 326,7 mil toneladas de cimento ou 6,5 milhões de sacos de 50 quilos. Colocados em fila, os sacos cobririam 2,15 vezes o trajeto entre São Paulo e Porto Alegre, cuja distância é de 852 quilômetros.

“Há tendência a diminuir o consumo de material básico”, afirma o vice-presidente de tecnologia do Sindicato da Indústria da Construção Civil (SindusCon-SP), Jorge Batlouni. Com aumento da resistência do concreto, é possível reduzir as seções dos pilares. “Mas a construção civil no Brasil utiliza fortemente o cimento, presente nas estruturas, alvenarias e nos revestimentos”, diz. “E não há movimento para alterar a prática.”

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O Top Imobiliário, criado pelo ‘Estado’ há 23 anos, surgiu com o objetivo de reconhecer o trabalho das empresas de construção, incorporação e vendas que atuam na capital e Região Metropolitana de São Paulo, o maior e mais respeitado mercado imobiliário do Brasil. “É o prêmio mais esperado pelo setor”, afirma Samantha Furlan, coordenadora da Embraesp. “0 prêmio é um resultado confiável das empresas que tiveram maior participação no mercado, com números mensurados e validados pela Embraesp, por meio de pesquisas dos lançamentos ocorridos”, diz. “Sua importância está em reconhecer as empresas que se destacaram.” A pontuação em cinco quesitos lançamentos, número de blocos, unidades, área de construção e valor geral de vendas compõe o ranking final das 10 empresas mais atuantes nas três categorias.

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