Ao passo que a Petrobras começa a mostrar melhoras na sua recuperação, as contas públicas do Rio de Janeiro pressagiam mais oxigênio advindos de projetos no setor de petróleo e gás em breve. Isso porque, investimentos privados na área offshore e infraestrutura devem gerar uma receita de R$ 8,2 bilhões ao Estado fluminense.

O aporte deve começar através da retomada na construção da refinaria do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, que, segundo informações, deve sair da parceria estratégica entre a Petrobras e a chinesa CNPC. Conforme divulgado pela Panorama Offshore anteriormente, as empresas assinaram um memorando de entendimento na semana passada. O empreendimento deve demandar investimentos entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões.

Mas não só as contas públicas serão beneficiadas, os projetos privados devem gerar cerca de 20 mil empregos direitos e indiretos, sobretudo, na Região dos Lagos e Norte Fluminense. A perspectiva de crescimento das atividades petrolíferas estimulou o planejamento dos Terminais de Ponta Negra (TPN), na Praia de Jaconé, entre Maricá e Saquarema.  O projeto da DTA Engenharia é voltado para atender a indústria de óleo e gás com o desenvolvimento dos campos no pré-sal.

Outro projeto está sendo esperado para São João da Barra, no Norte Fluminense. A Prumo Logística, que opera e desenvolve o Porto do Açu, deve investir R$ 3 bilhões na construção de uma usina térmica a gás e de uma estação de regaseificação no local. O que pode gerar, até o ano de 2018, três mil novas vagas de emprego. Além de inúmeros outros investimentos que estão sendo aguardados para o próximo ano.

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