Após acumular indicadores em queda desde o início da crise no Brasil, em 2014, o setor da construção civil começa a mostrar os primeiros sinais de retomada. Com a queda na taxa Selic, que deve acumular redução de 7,5% até dezembro, o mercado aponta para novos investimentos no mercado imobiliário – afetando direta e positivamente a construção civil. É o momento para uma atuação mais forte do setor, qualificação de mão de obra e investimento em tecnologias que colaborem para reverter esse panorama negativo.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compilados pela Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), somente em 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento encolheu 5%. Enquanto isso, no primeiro trimestre de 2017 a taxa de desemprego geral superou os 13% no país. Na indústria da construção civil, nunca se contratou tão pouco para o período desde 2012.

Com uma possível redução na taxa de juros, quem possui reserva deve começar a transferir o dinheiro para ativos reais, como um imóvel ou a reforma da casa. O mesmo vale para empresas, que diante de melhores resultados comerciais, podem investir na ampliação da indústria. Na medida em as contratações acompanharem os investimentos na construção civil, surgem novas demandas e dúvidas: os profissionais estarão preparados para o novo momento do setor? As empresas acompanharam as novidades tecnológicas disponíveis para o segmento? O mercado de trabalho se atualizou e se adaptou às tecnologias?

Além dos aparelhos mobile – já presentes no dia a dia do canteiro de obras –, máquinas modernas e softwares de gestão são alguns aliados para ter equipe mais produtiva e sanar problemas que costumam desafiar empresários da área. Pesquisas mostram que descuidos como o excesso de concreto nas vigas ou desperdício de recursos representam um acréscimo de cerca de 30% nos custos das construções e aumentam de 11% a 20% o volume de materiais. Gastos que se tornam imprescindíveis de serem evitados em meio ao cenário.

É nesse sentido que empresas investem na tecnologia para melhorar a eficiência das operações com o envio constante de informações importantes da obra para o escritório, além de passar a medir o grau de obtenção de resultados através dos prazos e tarefas cumpridas no canteiro de obras. Eles reduzem o tempo de trabalho e oferecem resultados mais satisfatórios, adequando-se às regras de qualidade, aliadas a um bom custo-benefício. Nisso, saem na frente os profissionais e empresas atualizadas.

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