Após longo período apresentando quedas, a construção civil deve apresentar crescimento em 2018, aponta a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, ABECIP. As expectativas não eram favoráveis desde 2012, mas o atual cenário econômico, com relativa estabilidade política leva o mercado a fazer projeções otimistas.

Segundo a Neoway, consultoria que elabora um relatório com tendências do setor, a quantidade de metros quadrados construídos em 2018 deve ser 1,2% maior em comparação com 2017. A expectativa também é positiva para o lançamento de novos empreendimentos, que deve crescer 25%, segundo a consultoria.

Outros fatores que contribuem para a expectativa positiva é a baixa taxa de juros, que já foi assunto aqui, e o déficit habitacional.

* DÉFICIT HABITACIONAL É A DENOMINAÇÃO DADA AO NÚMERO DE FAMÍLIAS QUE VIVEM EM CONDIÇÕES INADEQUADAS DE MORADIA. UM EXEMPLO DESSA SITUAÇÃO É AS FAVELAS, ONDE AS HABITAÇÕES COMPREENDEM AO MENOS UMA DAS CAUSAS LISTADAS: SÃO FEITAS COM MATERIAIS PRECÁRIOS, COMPREENDEM MAIS DE UMA FAMÍLIA (COABITAÇÃO), CADA QUARTO É HABITADO POR MAIS DE TRÊS PESSOAS (ADENSAMENTO DEMOGRÁFICO), OU CASOS EM QUE O ALUGUEL COMPROMETE MAIS DE 30% DA RENDA (ÔNUS EXCESSIVO DE ALUGUEL).

SEGUNDO DADOS  DO DEPARTAMENTO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DA FIESP (DECONCIC), O DÉFICIT HABITACIONAL NO BRASIL, EM 2014, ERA DE 6,941 MILHÕES DE FAMÍLIAS.

Interessante observar, que a base de comparação de 2017 é baixa, ainda assim, o crescimento é expressivo se considerado o histórico recente de retrações.

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