A construção civil é um dos setores mais importantes da economia de um país, especialmente um país como o Brasil, que ainda está se desenvolvendo muito (é uma nação de terceiro mundo). Nesta área a economia só funciona bem quando há abundância de crédito, pois é capital intensivo. Nos últimos três ou quatro anos esta foi uma das áreas mais negativamente afetadas da economia, mas agora o setor imobiliário voltou a usar o termo “lançamentos”, voltou a produzir imóveis e vendê-los na planta. Tudo isso é um ótimo indicador.

Por ser um setor que envolve grande quantidade de dinheiro, o ramo da construção civil também envolve riscos mais elevados. Uma empreiteira não pode, por exemplo, gastar uma fortuna para construir um edifício residencial que irá ficar parado por falta de clientes depois. Se isso acontecer ela jamais vai recuperar seu investimento, terá perdas milionárias. Além disso, não só o material para construção é caro, a mão de obra também é. Do mais reles servente de pedreiro ao engenheiro civil, este setor é um dos que tem as melhores remunerações, justamente porque envolve uma necessidade básica da população e a possibilidade de altos ganhos para os investidores.

De acordo com Felipe Moreno, ex-editor do InfoMoney e fundador da startup Middi, os sinais estão claros. Há uma evidente recuperação econômica em andamento. Isso tudo, também, graças ao fato de que a bolha imobiliária brasileira foi menor do que o previsto, o que significa que houve menores perdas mesmo no período de crise. Agora, ao que parece, é só questão de tempo. Todos os sinais estão bastante positivos.

A maior crise de nossa história, pelo visto, está mesmo ficando no passado.

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