Setor imobiliário é beneficiado com ações de crédito da Caixa

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No final de novembro a Caixa apresentou a nova versão do Construcard, o cartão que pode ser utilizado na compra de qualquer tipo de material de construção, do básico ao acabamento. A vantagem é que o cliente conta com prazo de dois a seis meses para comprar tudo o que precisar. Durante esse período, ele paga somente os juros dos valores que utilizar, podendo pagar o financiamento em um prazo de até 240 meses. De acordo com a Associação da Indústria de Material da Construção Civil (Abramat), metade do faturamento do setor vem de reformas e ampliações em imóveis. A medida provocou reações positivas do setor da construção, que já começa a sentir um clima de otimismo para 2017. Ontem o superintendente da Caixa em Alagoas, Kleber Paz, analisou o cenário da construção civil e falou de perspectivas. À frente da Caixa no estado desde julho de 2015, o pernambucano que já se considera alagoano destacou a responsabilidade de comandar 92% de todo o crédito imobiliário em Alagoas.

O que o lançamento do novo Construcard representa para o setor da construção civil?

O novo Construcard tem algumas medidas de conveniência, uma delas é talvez a mais impactante: o cliente recebe o cartão na hora. Antes o cliente recebia com alguns dias ou ia até a loja fazer a compra via Unidade de Resposta Audível (URA). Já temos cartão com chip e assim que o cliente é aprovado e assina o contrato já recebe o cartão. Serão R$ 7 bilhões disponibilizados em todo o país com o novo Construcard até o final de 2017. As medidas habitacionais e o Construcard entraram juntas no sentido de impulsionar a atividade econômica por meio de toda a cadeia da construção. São atividades que têm a ver com o DNA da Caixa e são potencialmente geradoras de emprego. Os setores envolvidos nessa atividade econômica é muito amplo. O propósito da Caixa é, por meio da sua atividade, alavancar a economia.

O setor da construção civil de Alagoas elaborou um documento com algumas reivindicações que foram entregues à Caixa.

Esse documento foi assinado pelas entidades representativas do setor – Sinduscon e Ademi – foi feito antes da vinda do presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e o vice-presidente de Habitação, Nelson Souza, receberam essas reivindicações. A proatividade que o setor teve aqui fez com que a Caixa já apresentasse as respostas. Grande parte das medidas são frutos das demandas anteriores. Tem uma situação que a gente ajustou e foi fruto dessa “Carta” é que as avaliações de crédito das pessoas físicas que entram em empreendimentos financiados, essas avaliações tinham validade de 60 dias. Como as construtoras têm um prazo para cumprir a demanda mínima de clientes com financiamento, com a redução da velocidade de vendas algumas empresas estavam tendo dificuldades de em 60 dias cumprir toda a demanda. Essa foi mais uma medida que foi atendida por iniciativa do empresariado de Alagoas e alcançada para todo o Brasil.

Como é estar à frente de uma instituição responsável por 92% do crédito imobiliário?

No crédito imobiliário a Caixa detém 67% em todo o país, o que corresponde a 2/3 de todo o crédito imobiliário. Em Alagoas chega a 92%. Toda vez que falo nisso falo com um misto de orgulho e responsabilidade, por entender que o mercado anda junto com a gente. É resultado de um excelente trabalho construído pela Caixa ao longo dos anos.

mercado merca

AAntes de aquecer plenamente o mercado imobiliário é preciso que venha uma medida, que é a retomada do emprego. Por consequência isso traz índice de confiança, aumento de renda e aquele efeito multiplicador positivo que o mercado já experimentou e “surfa” nessa onda. Acho que dá para fazer a retomada gradual na área dos lançamentos, tem muita coisa boa para o mercado e tem demanda. Sou otimista por natureza e acredito que 2017 será muito melhor.

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