Quando morava no Rio Grande do Sul, o engenheiro elétrico Fábio Speggiorin se dividia em viagens entre São Leopoldo, cidade natal, Porto Alegre e Guaíba, onde começou a trabalhar, em 1994, na Elevadores Sûr, comprada pela alemã ThyssenKrupp.

Speggiorin assumiu a vice-presidência global de desenvolvimento neste ano

De Guaíba a Essen

Hoje vice-presidente mundial de desenvolvimento de produtos da divisão de elevadores da multinacional, ele viaja pelo menos uma vez por semana dos Estados Unidos, onde mora atualmente com a família, para a Alemanha. Por telefone, Speggiorin falou à coluna sobre sua ascensão na Thyssen, o que tem desenvolvido e a importância da operação no Brasil durante sua gestão.

Até o início deste ano, Speggiorin era o responsável por comandar a área de desenvolvimento de produtos da Thyssenkrupp Elevadores nas Américas, cuja sede fica na cidade de Memphis, no Tenesse. O engenheiro trabalha nos Estados Unidos desde 2008, quando foi promovido da unidade de Guaíba. Em janeiro, veio a nova promoção, desta vez para assumir a vice-presidência global de desenvolvimento.

O escritório em Essen, cidade próxima a Düsseldorf onde fica a sede de todo o grupo, já está em operação, só falta se mudar. Nesse meio tempo, o executivo gaúcho viaja pelo menos uma vez por semana dos Estados Unidos para a Alemanha, em um bate e volta que dura mais de 24 horas.

Inovação com dedo gaúcho

À frente da parte de pesquisa e criação de novas tecnologias da Thyssenkrupp Elevadores — a segunda do setor no mundo —, o engenheiro gaúcho tem trabalhado no desenvolvimento de um novo tipo de elevadores, que opera sem cabos de aço.

— Os engenheiros daí (Brasil) tem muita qualidade. E meu coração é brasileiro, então minha ideia é usar cada vez mais essa mão de obra.

Speggiorin explica que eles se locomovem por meio de magnetismo (igual a trens mais modernos). Isso possibilita, por exemplo, colocar mais de um elevador em um mesmo fosso de um prédio, além de permitir deslocamento na horizontal — útil em casos de complexos com mais de um edifício. O executivo afirmou que a ideia é ter o produto no mercado entre 2019 e 2020, e aposta em trabalhadores brasileiros para cumprir esse cronograma.

 

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